sexta-feira, março 25, 2011

Jogo e conquista



Com muita timidez, quebrando o orgulho em dizer, ela assumiu.  Assumiu que sentiu o calor do corpo dele, das suas mãos, e quando ele lhe tocou a cintura e olhou em seus olhos ela viu um brilho no olhar que traduzia o seu querer. Naquele momento a moça não estava interessada, seus olhos vagavam a procura de alguém, um alguém que nunca chegou e nunca chegaria.  Ainda covardemente aceitou o aconchego dos braços daquele rapaz, gostou da sua voz e do jeito que ela o sentia. Era noite, frio, música, e a conversa tornara-se longa. Estar em uma companhia agradável naquele momento era tudo que desejara,  a conversa  deixou-a mais à vontade e entre o conversar tímido, desvio de olhos cheios de verdades, o juntar dos corpos afastados por uma distância invisível, o entrelaçar dos dedos conectados a energia fluente que havia,  ela rendeu-se a uma “ultima tentativa” . O rapaz entrou no seu jogo e a ganhou. Com um pouco de álcool e de afeto ela sentiu-se mais a vontade aquela noite. Digo-lhes foi preciso tão pouco para que aquele rapaz obtivesse um sorriso sincero, a olhou por cinco segundos e ela então sorriu.

2 comentários:

  1. nossa Hellen se vc escrevesse um livro eu não ia consegui parar de ler...

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  2. Como é bom descobrir lugares com um ar de excelente...

    Já estou te seguindo, espero que me siga tbm...

    Um abraço do Rafah!
    http://eternizadoempalavras.blogspot.com/

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