Meu nome ultimamente tem sido saudade. Saudade das pessoas que não vejo mais, daquelas que vejo mas já não estão tão "perto"; Saudade de coisas que vivi, coisas que pensei ou desejei ter vivido; Saudade das melhores conversas que haviam; Saudade das festas que frequentei, das musicas que curti, das vezes que dancei; Saudade de sorrir ao pé da calçada, noites estreladas nas ruas, luzes, som, vida; Saudade da risada gostosa e amiga; Saudade de tudo que marcou a minha vida, do passado e de muitos planos futuros que já desfiz; Saudade de um antigo eu, de um outro caminho, e mesmo diante de tudo isso, da angustia de sentir e ser saudade, ainda concordo com alguém ao dizer: _ "Ter saudade é melhor do que caminhar vazio".
terça-feira, agosto 13, 2013
domingo, agosto 04, 2013
Sentidos
A surdez e a cegueira perante os sentidos, que me impossibilitaram perceber coisas diante de ti embriagados de tanto amor, assim como o a água fria que lava a temperatura do corpo, tal atitude clarificou que diante de ti apenas existo como um ser sem sentido, oprimido.
O que te mata?
Do nada numa esquina, mesa da cozinha ou mesa de bar surge
uma pergunta, o que te mata? Cigarro mata – não fumo, bebida mata – digamos que
quase não bebo. Drogas, solidão, depressão, saudade, atire e eu morro. Morro e
mato amores, infelicidade, vazio, e ao passo que mata, revive a esperança de
paz e sossego que tanto preciso, acalma meu coração, alívio no peito. Mas o que
te mata? O que me mata são as coisas não feitas, não ditas, perdidas, burrices
repetitivamente repetidas. Mata-me ser a idiota que fui e o amor próprio que me
neguei. Mata-me a idade, a maturidade que não assumi. E com a morte de tantas
coisas vivas a identidade não de identifica, apenas – morre.
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