sábado, outubro 29, 2011

teu modo de amar


Bebi de amargos goles daquela bebida chamada ausência, ausência de ser, ouvir, de ver – sentir. Bebi das tuas faltas. Peito vazio; a saudade era como uma farpa no dedo, incômoda, árdua. Faz de conta que não doía, faz de conta que não chorara.  Cada parte, cada partícula de mim sabe a dor de seguir em frente, sozinha, solitária, alone. Sem porquês, para quês, como, você some, não responde e-mails, não liga, dizem que disse que vem me ver,  NADA. Dizem por dizer que você me quer. Você diz por ai que me ama. _ Eu te amo. Quão interessante é essa maneira de amar, aliás, nunca é do jeito que deveria ser, quando na verdade não ha modos para o amor.