domingo, setembro 15, 2013

do mar ao amar.



Mar aberto, barco sem rumo, sem remos ou velas. Quem haverá de navegar, a procura de um cais, de um porto, outro corpo seguro como o teu. Não mais interessa, sigo novos ventos, imprimo novos rumos. Silencio ao mar, em um mar morto onde estará um outro como eu a se enganar- amar, não ei de amar, és um porto perdido. No mais, fujo das águas passadas e salto do barco ao mesmo tempo que lanço a âncora, ir - partir, ficar, saltar. Saltei, e agora não há mais o sal das lágrimas, agora só sal do mar, sol no céu, clarão da cor e das ideias. É melhor afogar-se no percurso, do que chegar no destino sozinho e sangrando afogado em dor.

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