sexta-feira, janeiro 24, 2014

De ontem em diante...


A angustia me tomou o peito, fechei os olhos forte assim, fui do sol ao sal das lágrimas, resisti. Fingi ser o frio que sempre fui, virei pedra, virei pó diante de ti, nada mais sinto, alias eu sinto, sinto muito por nós. E dói, dói por tempo indeterminado, independente do relógio ou da estação, amar dói.  E o amor não é filtro de café, prático, descartável, não se ama e desama rápido, fácil. Segundo aquele moço o amor exige cuidado, eu te cuido, e quem me cui-dou? Doou, doei-me, tentei até, de que serviu? Causa errada, jeito errado, errei contigo e estraguei um nós. Desate os “nós”, que o nosso laço eu sei que vai durar pra sempre, enquanto AMARrado em mim a tua imagem estiver.

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